Trajetória

Em 1953, iniciamos nossa trajetória para transformar o setor de energia e movimentar o Brasil. De lá para cá, inovamos, crescemos e diversificamos nossas operações. Agora, estamos usando essa expertise para superar novos desafios e liderar uma nova jornada: a da transição energética justa, inclusiva e segura para todos os brasileiros. Conheça mais sobre a nossa história.

Nosso quinto prêmio é mérito do Programa de Renovação da Bacia de Campos, responsável por impulsionar inovações tecnológicas em poços, equipamentos submarinos e sistemas de superfície em nossas operações na Bacia de Campos. O programa traz resultados como menos emissões, custos reduzidos e operações mais seguras, que refletem o nosso compromisso em levar energia de forma sustentável e justa para todos.

Desde nossa fundação, trilhamos um caminho de liderança e somos pioneiros em direcionar a nossa energia para tudo o que é importante para o país. Uma energia que está presente em cada canto do Brasil, no dia a dia de todos os brasileiros.

Recebemos, em Varsóvia (Polônia), reconhecimento inédito concedido pela entidade global “Carbon Sequestration Leadership Forum” (CSLF), pela nossa contribuição ao desenvolvimento da tecnologia de captura e armazenamento de CO2 (CCUS).

É a primeira vez que uma empresa da América Latina recebe essa premiação, que destacou a relevância do projeto de CCUS para a indústria mundial e sua demonstração de segurança no armazenamento geológico.

Com o Hisep, abreviação do termo High Pressure Separation (separação em alta pressão, em inglês), o gás natural com CO2 não vai precisar ser levado até o navio-plataforma. Assim, a tecnologia reduz o gasto de energia e o espaço para armazenamento e processamento do insumo nessas unidades.

O supercomputador é, também, o mais ecoeficiente. Nossa liderança em computação de alto desempenho (HPCs) nos permite aplicar o conhecimento técnico no processamento de dados geofísicos e geológicos para reduzir incertezas e riscos de projeto, assim como o tempo entre uma nova descoberta de um campo petrolífero e o início da sua produção.

O Distinguished Achievement Award for Companies 2021, concedido pela OTC, foi resultado do nosso conjunto de inovações desenvolvidas para viabilizar a produção de Búzios — o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo — no pré-sal da Bacia de Santos.
 

Passamos a integrar a Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), uma organização formada pelos presidentes das dez principais operadoras mundiais de óleo e gás. A OGCI tem como objetivo aumentar o escopo, a velocidade e a escala das ações realizadas pelas empresas individualmente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em suas atividades de petróleo e gás.

Completamos 10 anos de produção no pré-sal e alcançamos o número de 1,5 milhão de barris de petróleo produzidos por dia. Do primeiro óleo extraído no pré-sal, em setembro de 2008, até esta marca expressiva, nós demos um salto gigantesco na nossa produção e nos nossos resultados.

Para aprimorar os nossos processos relacionados à segurança, atuamos tanto com ações preventivas quanto com o reforço ao tratamento de desvios e incidentes. Entre as iniciativas importantes para atingir esses objetivos e que reforçam a segurança em nossas operações, estão diferentes treinamentos para nossa força de trabalho.

Nesse ano, superamos a nossa métrica de topo da Taxa de Acidentados Registráveis (TAR), antecipando o atingimento deste indicador em relação ao nosso planejamento.

Fomos reconhecidos pela American Association of Petroleum Geologists (AAPG) por nossa liderança e dedicação no desenvolvimento e divulgação do conhecimento da geologia de petróleo. O prêmio é um dos mais importantes do mundo para o segmento e foi concedido à nossa geóloga Sylvia Anjos, que se tornou a primeira mulher brasileira a recebê-lo.

A produção de petróleo operada no pré-sal brasileiro superou o patamar de 1 milhão de barris por dia.

Pela terceira vez, conquistamos a maior premiação mundial do segmento. Dessa vez, fomos reconhecidos pelas tecnologias de ponta desenvolvidas para a exploração e produção na camada do pré-sal, sete anos após sua descoberta. No mesmo ano, nossa produção no pré-sal chegou à marca de 300 mil barris de petróleo por dia.

O aprimoramento dos mecanismos de controle e combate à corrupção seguiu forte na companhia. Em 2014, foi criada uma nova estrutura da Diretoria de Governança, Risco e Conformidade, que incorporou e reuniu estruturas e atividades já desenvolvidas por outras áreas, como Controladoria e Gestão Corporativa de Riscos Empresariais. No ano seguinte, a estrutura criou também um novo Canal de Denúncia, em que a recepção das denúncias ficou a cargo de uma empresa independente especializada.

Com o objetivo de captarmos mais dinheiro para investir no pré-sal, sem aumentar o endividamento, realizamos a maior capitalização já feita no mundo. Oferecemos ações ao mercado no valor de US$ 70 bilhões.

A exploração e produção de óleo e gás no pré-sal da costa brasileira abriu um novo horizonte para a indústria de petróleo mundial. Além disso, também nos impulsionou a criar uma série de ações estratégicas para garantir mais desenvolvimento e trazer tecnologia, capacitação profissional e grandes oportunidades para a indústria nacional.

A subsidiária tornou-se responsável pelo desenvolvimento de projetos de produção e gestão de etanol e biodiesel.

As descobertas de petróleo e gás no pré-sal da costa brasileira trazem um novo horizonte para a indústria de petróleo mundial. Paralelamente, criamos uma série de ações estratégicas que garantem o desenvolvimento de toda a cadeia de bens e serviços, trazendo tecnologia, capacitação profissional e grandes oportunidades para a indústria nacional.

Pela primeira vez, entramos no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI), que reúne as empresas com maior responsabilidade social, econômica e ambiental da bolsa de valores dos Estados Unidos. Futuramente, a conquista foi alcançada diversas vezes.

Cenpes e universidades desenvolvem um inovador processo de refino que utiliza uma parcela de óleo vegetal na produção do diesel convencional.

Comemoramos a autossuficiência sustentável do Brasil na produção de petróleo e gás, com a entrada em operação das plataformas P-34 e P-50, cujos projetos foram desenvolvidos pelo Cenpes. Com produção média diária de 1,9 milhão de barris por dia, o país passou a exportar mais petróleo e derivados do que importar.

Participamos do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça desde a primeira edição, em 2005. A participação da Petrobras no Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça reforça o compromisso da empresa com as questões da diversidade, alinhado com seu posicionamento estratégico de ser uma empresa socialmente responsável.  

Uma série de conquistas foi incorporada ao longo do tempo, com a participação neste programa, tais como: a adoção de licença-paternidade de dez dias consecutivos, a extensão dos benefícios e reembolso de auxílio-creche para os empregados homens, a ampliação da licença-maternidade para além dos 180 dias nos casos de filhos prematuros, entre outros.

Em 2005, a Petrobras quebrou uma sequência de vitórias de empresas multinacionais e apareceu em primeiro lugar. A possibilidade de desenvolvimento e realização profissional, a boa imagem da empresa no mercado, os salários e os benefícios foram citados como os fatores mais importantes para a escolha. Essa pesquisa foi coordenada pela empresa Cia de Talentos.

Nosso primeiro parque eólico é instalado em escala-piloto, em um campo de produção na cidade de Macau, no Rio Grande do Norte. O parque é composto por três aerogeradores com potência de 600 kW cada, produzindo um total de 1,8MW de potência, energia suficiente para abastecer uma cidade de 10 mil habitantes. 

Os aerogeradores de Macau foram instalados para alimentar dois geradores elétricos e uma bomba mecânica de petróleo a diesel, que expeliam uma grande quantidade de CO2 para a atmosfera.

Nos tornamos signatários do Pacto Global da ONU. Com isso, assumimos o compromisso voluntário — que se mantém até hoje — de cumprir e comunicar nosso desempenho em relação aos dez princípios da iniciativa, relacionados a direitos humanos, meio ambiente, relações de trabalho e combate à corrupção.

Desde os anos 1980, a Petrobras patrocinou diversos projetos ambientais, tais como: Projeto Tamar, Projeto Baleia Jubarte, Golfinho Rotador, Projeto Marapendi, entre outros. Com o lançamento do Programa Petrobras Ambiental, novas áreas de seleção pública foram incorporadas (Preservação e Memória; Produção, Difusão e Reflexão) e todas foram reunidas pela primeira vez em um único programa.

A gasolina Petrobras Podium é lançada nos postos. Sua formulação exclusiva e aditivação especial, desenvolvidas para motores de alto desempenho, garantem um combustível ainda mais eficiente e mais limpo, com maior octanagem e teor de enxofre reduzido.
 

No dia 2 de maio de 2002, foi criada nossa Ouvidoria-Geral. Na ocasião, ainda não era um órgão formal, mas já cumpria sua função de importante canal independente de relacionamento com nossos públicos de interesse. Em 2005, passou a ser vinculada diretamente ao Conselho de Administração e se tornou a unidade responsável pelo canal de denúncia da companhia.

Os avanços na tecnologia e economicidade de projetos em águas profundas no campo de Roncador, na Bacia de Campos, nos renderam um segundo Prêmio OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations, and Institutions, considerado o maior reconhecimento mundial da indústria de petróleo.

O Programa de Excelência em Gerência Ambiental e Segurança Operacional - Pegaso - foi criado para realizar estudos de impacto ambiental e desenvolver técnicas de prevenção de acidentes e de socorro imediato na indústria petrolífera. O Pegaso consistiu no desenvolvimento de técnicas de caracterização ambiental e de tratamento de solos e águas  contaminadas como parte do programa de excelência em gestão ambiental e segurança operacional.

“Carlota Joaquina, a princesa do Brasil” e “O Quatrilho”, indicado ao Oscar, foram as primeiras produções que contaram com nosso patrocínio e marcaram a retomada do cinema nacional. Ao longo de mais de 20 anos de parceria com a indústria audiovisual brasileira, a Petrobras patrocinou mais de mil obras cinematográficas.

Desenvolvimento de novas técnicas de 2D e 3D que possibilitam melhor identificação de áreas produtoras de petróleo.

Ganhamos OTC Distinguished Achievement Award, prêmio máximo em tecnologia conferido na Offshore Technology Conference, em Houston, nos Estados Unidos, como a empresa que mais contribuiu para o desenvolvimento tecnológico da indústria offshore.

O Programa Tecnológico do Meio Ambiente - Proamb foi criado com o objetivo de desenvolver e aperfeiçoar tecnologias para que os processos, produtos e serviços do sistema Petrobras contribuíssem para a preservação do meio ambiente. 

No âmbito desse programa, o Cenpes criou dois laboratórios para análise dos gases dos motores leves (automóveis) e motores pesados (caminhões) e também um laboratório de combustão, que media as emissões de chaminés, estudava combustíveis alternativos e buscava aperfeiçoar os queimadores e outros dispositivos.

Este é o patrocínio mais antigo mantido por uma empresa a uma única orquestra da América Latina.

Entra em operação o Campo de Urucu, situado na Bacia do Rio Solimões.

Com a necessidade do desenvolvimento de tecnologias para operar em águas profundas, foi criado o Procap - Programa de Capacitação Tecnológica em Águas Profundas. Era um projeto extremamente ambicioso pois, na época, explorávamos petróleo na faixa dos 150 metros e já tinha planos para os mil metros.

Mas a grande novidade trazida com este plano estratégico foi a opção de incentivar em todos os aspectos da pesquisa de petróleo em águas profundas. Após as descobertas dos campos gigantes de Albacora e Marlim, na Bacia de Campos, um desafio se impôs: produzir petróleo em lâmina d'água superior a 600m e, para isso, não havia tecnologia comprovada em nível comercial. Em decorrência desse desafio, surgiu o Procap.

Lançamento da linha LUBRAX no mercado nacional, com mais de cem produtos com diversas aplicações na área automotiva, na indústria, na aviação e nos setores ferroviário e marítimo.

Também devido à crise do petróleo, é criado o Programa Nacional do Álcool, ou Pró-Álcool. O objetivo era diminuir a dependência do país ao petróleo importado por meio da substituição de gasolina por álcool etílico, produzido a partir de cana de açúcar, mandioca e outros insumos. O Programa conseguiu reduzir em 10 milhões os automóveis consumidores de gasolina rodando no Brasil. Em dezembro de 1977, entra em operação, na Reduc, a unidade protótipo de fabricação de eteno de álcool, projetada pelo Cenpes.

Ao mesmo tempo que partimos para exploração offshore, a crise internacional do petróleo nos levou a buscar novos parceiros no exterior. Criamos a Petrobras Internacional – Braspetro, uma subsidiária dedicada às atividades nas áreas de exploração e produção de petróleo, comercialização (trading) e exportação de produtos brasileiros (que mais tarde passaria à Interbras). São firmados novos contratos para exploração na Argélia e Líbia.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) eleva substancialmente os preços internacionais, provocando o "choque do petróleo". A crise no mercado mundial marcou toda a década de 1970.

Para suprirmos o abastecimento do país, fomos levados a buscar petróleo no mar. Os esforços culminaram na descoberta da Bacia de Campos - situada entre a costa norte do estado do Rio de Janeiro e o sul de Espírito Santo. Ela se tornou a maior província petrolífera do Brasil, responsável por mais de 80% da produção nacional do petróleo.

A P-I foi construída como uma plataforma móvel de perfuração e tinha capacidade para operar em águas de até 30 metros de profundidade. Foi ela que descobriu o primeiro campo de petróleo na plataforma continental brasileira, no mar de Sergipe, em 1969, dando origem ao campo de Guaricema.

A subsidiária foi fundada para articular a ação dos setores estatal e privado na implantação e desenvolvimento do parque petroquímico nacional.

É criado nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, para atender às demandas tecnológicas essenciais à nossa consolidação e expansão. A princípio, o Cenpes estava espalhado por vários pontos do Rio de Janeiro. Em 1972, iniciou-se a transferência para a Ilha do Fundão, até setembro de 1973.

Fundamos, no estado do Rio de Janeiro, nossa primeira refinaria: a Reduc (Refinaria de Duque de Caxias). Graças a ela, nesse mesmo ano, atingimos a autossuficiência na produção dos principais derivados. Ainda hoje, a Reduc é a mais completa refinaria do nosso sistema.

O desenhista Luiz Pepe cria o nosso primeiro logotipo. Antes da Petrobras, Pepe foi cartógrafo do Conselho Nacional de Petróleo (CNP). Seu desenho relacionava nossa marca às cores e formas da bandeira nacional, um reflexo do nacionalismo da época.

O órgão tinha o objetivo de formar especialistas e desenvolver pesquisas na área de exploração de petróleo. Em 1966, foi dividido em Divisão de Ensino (DIVEN), e no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CENPES), destinado a pesquisas tecnológicas. 
 

Concluída a implantação e com o início das operações, são incorporadas ao nosso patrimônio da companhia as refinarias de Mataripe, construída em 1949, em São Francisco do Conde (BA); a Refinaria Presidente Bernardes, projetada em 1952 e inaugurada em 1955, em Cubatão (SP); e a Frota Nacional de Petroleiros.

Motivado pela campanha "O petróleo é nosso", o presidente Getulio Vargas assina a Lei nº 2.004, que cria a Petrobras. De controle e propriedade totalmente nacionais, com participação majoritária da União, a Petrobras detém o monopólio da exploração de todas as etapas da indústria petrolífera, com exceção da distribuição.